Entre Amigas

Capítulo 29 - 3ª Temporada

Adriana: O que essa gorda idiota está fazendo aqui, Vanessa? Eu não te disse que não queria mais que ela andasse com a gente?

COM A GENTE? Até onde eu saiba, eu andava com a Nessa muito antes da Adriana sequer entrar pro colégio...

Vanessa: Que é isso, Adriana, deixa a coitada fazer o trabalho com a gente!

COITADA? EU? Coitada são vocês duas, por andarem com a Adriana.

Renata: Você sabe que a gente não gosta dessa garota, Vanessa. Você quer ser uma looser como ela? Pior: você quer que a gente fique com fama de looser na escola toda, se ela for vista andando com a gente?

Nossa, continua a mesma magoadinha de sempre...

Débora: Quer saber? Vocês são um bando de idiotas mal amadas. Vão pro inferno! Fazer o trabalho sozinha é bem melhor do que fazer com vocês. Eu é que não quero ser vista andando com um bando de vadias, pra não ficar mal falada.
Adriana: Escuta aqui sua gorda idiota!
Débora (interrompendo Adriana): Escuta aqui você, sua vaca! Vai ver se eu tô na esquina!
Vanessa: Péra, gente, não é bem assim... Vamos nos acalamar!

Vi uma garota que parecia ser nova na escola, perdida pelo caminho.
Simplesmente me levantei e deixei as bobonas falando sozinhas.
Fui ver quem era aquela garota, antes que a névoa negra do mal a envolvesse também.

Vanessa: Ei, Debby, onde você vai? Volta aqui!

Fiz de conta que nem era comigo.

Débora: Oi, tudo bem? Você é nova no colégio?
Cristina: Sim, sou sim. Nossa, ainda bem que você veio falar comigo! Eu estava me sentindo meio deslocada, sabe?
Débora: Ô se sei!
Cristina: O pessoal aqui parece não receber muito bem os alunos novos.
Débora: É... Tem uns tipos desses assim por aqui. Mas também tem muita gente legal. Você não tem ninguém pra fazer o trabalho, né?
Cristina: Imagina... Do jeito que pareço ser invisível aqui...
Débora: Então agora já tem!

Cristina: Ai, que bom! Que ótimo você me fazer companhia até meu irmão chegar.
Débora: Irmão?
Cristina: É. Meu irmão teve problemas com a documentação da nossa outra escola, então ele não pôde vir hoje. Não sei que enrolação que deu que não o deixam frequentar a escola até que esteja tudo em ordem.
Débora: É, a Direção dessa escola é enrolada assim mesmo...
Cristina: O duro é que enquanto isso ele vai perdendo aula, né? Já tem até trabalho no primeiro dia!
Débora: Bom, mas aí a gente faz o trabalho e depois você coloca o nome dele junto.
Cristina: Opa, valeu!

Quer saber de uma coisa? Tô adorando conhecer gente nova! Essa Cristina parece ser bem legal. Só espero que quando o irmão dela chegar, ela não me largue por aí...

Mostrei toda a escola pra ela, e depois da aula, nos reunimos na sala de informática, pra fazer o trabalho.
Adivinha quem estava lá, grudado no computador? O C@rinhoso, é claro!
Mas mais uma vez ele fez de conta que não me conhecia, ou que não tinha me visto.
Esse cara deve ser bipolar, só pode!
Pra ser sincera, a vontade que eu tinha era de fazer um trabalho bem diferente... Umas galinhas pretas, umas velas... E aí mandava todo mundo pro inferno, que é o que eles merecem!
Mas é claro que só penso nisso nos momentos de raiva incontrolável. Logo passa.

Depois que fizemos o trabalho, fui na casa do Doug.
Estava doida pra entender melhor a história da Cláudia e contar pro Nando sobre a bebê que se parece com a Adriana.

Débora: Mas eu não entendi... Por que sua mãe mandou a Claudinha pro internato?
Douglas: Porque ela acha mais seguro ela ficar por lá até eu me curar.
Débora: Se curar? Se curar de quê? Você está doente?
Douglas: Não se faça desentendida, Débora!
Débora: Ué? Não estou entendendo MESMO, Doug.
Douglas: Ela me colocou num psicólogo ótimo. Já fiz muito progresso. Estou até pensando em chamar aquela sua amiga nova pra sair.
Débora: Péra, estou perdida... Sua mãe te colocou num psicólogo, porque ela acha – e você acha também – que ser gay é uma doença e isso vai te curar?
Douglas: Eu não sou gay, Débora!
Débora: Doug, você pode negar o quanto quiser! Você é gay. E isso não é uma doença!
Douglas: Fala baixo! Meu pai não pode escutar! Já te falei que não sou gay!
Débora: Ok. Você é bi, então. Doug, isso não é uma doença!
Douglas: Pára de falar besteira, Débora!
Débora: Olha, quer saber... Eu não tenho tempo pra isso. Quando você quiser conversar comigo sobre esse assunto, estarei aqui, ok? Se esse psicólogo for bom mesmo, ele vai fazer você entender. Mas não posso fazer nada enquanto você estiver em negação.
Douglas: Negação?
Débora: É! Vou lá falar com o Nando. Tchau.

Débora: Puxa, quanta tarefa já no primeiro dia, né?
Fernando: Nossa, esse povo é doido, só pode!
Débora: É, nem me fale! Quer ajuda?
Fernando: Com certeza!
Débora: Nando, eu queria falar uma coisinha rápida com você.
Fernando: Fale.
Débora: O tempo em que fiquei na casa da minha avó, nas férias, lá naquele fim de mundo que mal pega direito a TV e não tem internet, eu conheci um casal que adotou uma criança.
Fernando: Hum. Puxa, que bom pra você.
Débora: E tem mais!
Fernando: E tem mais!? Oh lord!
Débora: Essa criança é a cara da Adriana.

Fernando: Ai, que besteira!
Débora: É sério! Ela é a miniatura EXATA da Adriana!
Fernando: Todos os bebês são iguais, Débora.
Débora: Mas ela é igualzinha!
Fernando: Ai, tá bom. E daí?
Débora: Como e daí?
Fernando: O que eu tenho a ver com isso?
Débora: Nando, essa criança pode ser sua filha!
Fernando: Débora, fala baixo! Meu pai não pode saber!
Débora: Como assim, não pode saber? Sua família não sabe que você e a Adriana tiveram uma filha?
Fernando: Claro que não! E nem vão saber!
Débora: Mas Nando, é neta deles!
Fernando: Neta? Que neta? Pára de falar besteira! Só você soube que a vadia engravidou. Se ninguém sabe, não existe filho nenhum. Ela deu essa criança, problema resolvido.
Débora: Nando, não é justo! Você acha que seus pais não gostariam de saber que têm uma neta?
Fernando: Claro que não! Se só por causa dessa boiolice do Doug eles já mandaram a Cláudia pro internato, imagina o que eles não vão fazer comigo? E de que adiantaria eles saberem disso?
Débora: Eles poderiam querer conhecer a criança, ficar a guarda, sei lá...
Fernando: Você tá doida? Você quer acabar com a minha vida? Você quer que a minha mãe me faça sair da escola e ir trabalhar pra sustentar criança, Débora? Você acha que eu tenho cara de quem troca fralda cheia de cocô? Faça-me o favor, né?
Débora: Não interessa! Você fez o filho, não fez? Tem que assumir a responsabilidade.
Fernando: A própria mãe da Adriana quis que fosse assim. Ela também não quer isso pra filha dela. Você acha que VOCÊ vai mudar alguma coisa? Isso não é da sua conta! Não se mete nisso, tá me entendendo? E tem mais, essa criança pode nem ser filha daquela vaca. Não mexe com quem tá quieto, Débora.
Débora: Mas, Nando!
Fernando: Eu sei porque você tá fazendo isso. Você tá é querendo ferrar com a Adriana, pra dar o troco nela.
Débora: Não é nada disso!
Fernando: Mas pensa bem o que você tá querendo fazer, porque no ano passado você já ferrou com o meu irmão, e agora esse planinho idiota aí vai ferrar comigo. Chega disso, minha família já está com problemas demais!
Débora: E fugir dessa situação não vai resolver o problema.
Fernando: Vai! E sabe por quê? Porque esse problema não existe.
Débora: Existe sim! E chama-se Gláucia! Nomezinho infeliz...

Virei as costas e fui embora pra casa.
Nunca imaginei que o Nando fosse tão covarde e hipócrita!
Eu sei que não é da minha conta essa história, mas não é justo o que está acontecendo.

Não sei o que fazer. Mas com certeza alguma atitude precisa ser tomada!

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