Quinta Temporada

Capítulo 11

Mauro: Fala simpatia, mó rock essa energia!
Peck: Sóóóóóóó!
Gina: Que é isso, Mauro, você bebeu?
Mauro: Xi, sinto energias cabulosas vindo da vampiresca!
Gina: Eu não dou permissão pra você entrar nessa bandinha, Peck!
Michael: Bandinha?
Gina: Não enche, Michael! Vem, Peck, vamos conversar em casa.
Lilly: Mas, e as roupas, as costuras?
Gina: Virem-se! Não contem comigo.

Bento: Ta demorando muito isso!
Kiki: Calma, né? Eu mal entreguei a menina, você acha que é assim, tudo num simples estalar de dedos?
Bento: Você ta me enrolando!
Kiki: Você é que ta me enrolando!

Cleusa: Hum, o que vocês estão planejando, heim?

Renato Augusto: Você acha que ela está traumatizada?
Abigail: Mas é claro que ela está! Qual criança não ficaria?
Renato Augusto: Ela parece feliz.
Abigail: Eu acho que a gente deveria colocá-la em um psicólogo, por precaução.
Renato Augusto: Se você fica mais tranqüila assim, então tudo bem, a gente procura um amanhã.
Abigail: Será que lá no hospital eles não indicam um para a gente?
Renato Augusto: Talvez.
Abigail: Assim, quando a gente for ver a Victória amanhã, a gente pode perguntar pra alguém.
Renato Augusto: É, pode ser.

Gina: Mas que idéia mirabolante é essa, Peck?
Peck: Mas minha girininha, olha só: vocês tão sempre com as coisas do Moda Sem Nota pra cima e pra baixo, a gente se vê tão pouco! Você sempre chega cansada do trabalho e vai logo dormir. Eu não to trabalhando mesmo, pelo menos faço alguma coisa útil e ganho dinheiro.
Gina: Mas e o seu emprego no Moda Sem Nota?
Peck: Ta pagando pouco, né? Isso quando paga!
Gina: Eu sei, é verdade, mas eu não vou deixar você sair por aí, com um monte de vadias dando em cima de você!

Peck: Ai, a minha girininha ta com ciúmes, que fofa!
Gina: Não, não to com ciúmes! É que eu sei bem como são essas aí, pois eu já fui uma delas!
Peck: Mas eu amo você, só você minha girininha, não troco mil delas por você, não mesmo!

Michael: O CD já ta finalizado, Mag, e a gente recebeu uma proposta irrecusável de fazer uma turnê.
Magnólia: Mas justo agora, Mi?
Michael: Eu sei, eu sei... Tem um monte de coisa rolando, mas eu também quero garantir o nosso futuro Mag.
Magnólia: Eu não gosto de você sozinho nesses lugares, e nem acho que a Gina vá deixar o Peck ir sozinho.
Michael: Será que não dá pra você ajudar a convencê-la disso?
Magnólia: Hum, não sei...
Michael: Como assim, não sabe?
Magnólia: Porque não posso ajudar a Gina a concordar com uma coisa que nem eu sei se quero!

Michael: Como assim, não sabe se quer?
Magnólia: Ah, chega de perguntar “como assim”!
Michael: Mag, sério! Olha só: a minha carreira já foi motivo pra gente se separar uma vez. Eu não quero que isso aconteça de novo.
Magnólia: Eu sei. Desculpa, eu sei que to sendo injusta com você, que você sempre me apoiou e me ajudou com os problemas do Moda Sem Nota, mas eu não gosto da idéia de você sair em turnê sozinho, sem mim.
Michael: E nem eu gosto de ir sem você. Morro de saudade! Mas não posso perder essa oportunidade.
Magnólia: Quanto tempo é a turnê?
Michael: Dois meses.
Magnólia: DOIS MESES?

Gina: DOIS MESES? Mas nem morta!
Peck: Poxa, girininha, libera aí, vai!
Gina: Duvido que a Mag deixe o Michael ir!
Peck: Ele sempre esteve do lado dela ajudando no Moda Sem Nota, não tem porque ela não ajudar ele também, agora que é a carreira dele que ta em jogo.
Gina: Ai, eu aposto que essa molóide vai deixar ele ir, e se eu não deixar você ir também, eu é que vou ser a malvada, a culpada de tudo.
Peck: Er... É, né?
Gina: Bom, tudo bem, vai. Mas tem uma condição.
Peck: Qual?
Gina: Antes de você ir, a gente tem que casar!

Michael: Eu quero casar com você, Mag! Não vou ficar 2 meses fora, com o Oswaldo se aproveitando disso, sem eu ter uma certeza.
Magnólia: A única certeza que você precisa ter é que eu te amo. Casamento não é certeza de nada.
Michael: Que seja! Mas eu não agüento mais isso, ou a gente casa agora...
Magnólia: Ou?
Michael: ...ou a gente casa agora. Não tem outra opção.

Renato Augusto: Boa noite, filha.
Amandinha: Boa noite, papai.
Renato Augusto: Você está bem?
Amandinha: Claro, papai! Não sei por que todos ficam me perguntando isso o tempo todo.
Renato Augusto: É por que a gente te ama.
Amandinha: Eu também amo você, papai.
Renato Augusto: Eu senti tanto a sua falta!
Amandinha: Eu também papai.
Renato Augusto: Mas me conte, como foi onde você estava?

Amandinha: Ai, papai, foi tão legal! Eu saí da escola e o tio veio me buscar.
Renato Augusto: Tio? Que tio?
Amandinha: Ah, pai você sabe. Ele falou que você conhece ele.
Renato Augusto: Mas qual é o nome dele?
Amandinha: Não lembro, acho que era Beto.
Renato Augusto: Beto? Hum, está bem. Continue.
Amandinha: Então, daí ele falou que você tinha pedido pra ele ir me pegar na escola mais cedo, porque ele ia me levar pra uma viagem muito legal, em uma casa muito divertida. E foi mesmo pai!
Renato Augusto: Onde, minha filha?
Amandinha: Ah, era uma casa cheia de outras crianças, tinha tanta coisa legal pra brincar.
Renato Augusto: Um monte de crianças tipo uma escolinha?
Amandinha: É, mas não tinha aula. Só tinha música, brinquedos.

Renato Augusto: Mas quem tomava conta de vocês?
Amandinha: Uma moça muito legal, pai! Ela é muito bonita, parecia uma princesa. Ela falou que logo você e a mamãe iam me pegar.
Renato Augusto: Hum, sei. E ela, falava o que pra você?
Amandinha: Ela me contou um monte de histórias legais de fadas, de florestas, de duendes.
Renato Augusto: E ela te machucou?
Amandinha: Não, claro que não, papai! Ninguém me machucou.
Renato Augusto: Que bom minha filha! E depois, o que aconteceu?
Amandinha: Depois o tio me levou no Mc Donalds e falou que a minha vó ia me encontrar lá. E ela encontrou.
Renato Augusto: E onde era esse lugar que você estava?
Amandinha: Não sei, papai, eu não vi o caminho porque o tio Beto me deu um vídeo game e eu fiquei jogando.
Renato Augusto: Ah, ta certo então. Você deve estar muito cansada, né filha?
Amandinha: Um pouco, pai. Eu brinquei tanto!
Renato Augusto: Então dorme, filha.

Renato Augusto ficou sentado na cadeira a noite toda, olhando Amandinha dormir.
Ele queria ter certeza de que o sono dela seria tranqüilo.
Na manhã seguinte...

Abigail: Amor, você dormiu aqui?
Renato Augusto: É, eu fiquei vendo se ela ia ter um sono tranqüilo.
Abigail: E como foi?
Renato Augusto: Vamos na sala conversar direito.
Abigail: Está bem.

Magnólia: Chegou cedo, heim?
Gina: Você sabe porque eu cheguei essa hora.
Magnólia: Sei. É o único momento que a gente tem para conversar longe dos meninos.
Gina: É.
Magnólia: Você já sabe da turnê, né?
Gina: Sei.
Magnólia: E agora?

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